As orquídeas Paphiopedilum são facilmente reconhecidas devido ao seu característico labelo, cuja aparência lembra a de um tamanco holandês.
Elas têm flores solitárias, que despontam numa haste de aproximadamente 15 centímetros e permanecem viçosas por bastante tempo. São simpáticas e carismáticas, e fazem sucesso tanto entre os colecionadores como junto ao público em geral. A variedade de cores e formatos é enorme. Caso sejam bem cuidadas, algumas floradas chegam a durar 30 dias.
As folhas, estreitas e compridas, são de um verde vivo e brilhante. Isso permite que essas plantas sejam aproveitadas tanto na época da florada quanto fora dela, já que seu efeito ornamental é muito grande.
O nome do gênero é resultado da latinização das palavras gregas “paphos” (cidade com um templo dedicado a Vênus) e “pedilon” (sandália). É justamente por isso que essas orquídeas são conhecidas como “sapatinhos de Vênus” ou apenas “orquídeas sapatinhos”.
A presença dessa bolsa nas flores do Paphiopedilum faz com que muitos confundam essa orquídea com plantas carnívoras. No entanto, a função desse labelo modificado é apenas atrair insetos polinizadores, já que ele não possui, em seu interior, líquidos viscosos capazes de digerir insetos.
Ao contrário de suas primas epífitas, mais conhecidas por vegetarem nos troncos das árvores, essas plantas se encontram no chão das florestas, em ambientes úmidos e sombreados, portanto, são terrestres.
Por essa razão, elas também podem ser consideradas humícolas, já que suas raízes se assentam sobre a camada de húmus que se forma junto ao solo, resultante da decomposição das folhas que caem das árvores.
Diante disso, é possível dizer que o cultivo do Paphiopedilum é relativamente tranquilo. Por se tratar de um gênero terrestre, suas raízes não sofrem tanto quando cultivadas dentro de vasos em relação às epífitas.
Ainda assim, não é obrigatório utilizar apenas terra como substrato. Dá para usar misturas de casca de pinus, carvão vegetal e fibra de coco, as mesmas utilizadas no cultivo de exemplares de hábito epífito.
O importante é que o material seja aerado, bem drenável e rico em nutrientes. A meta é sempre tentar simular as condições em que o Paphiopedilum se encontra em seu habitat original, no chão das florestas.
Por este motivo, os tradicionais vasos de barro, tão recomendados para o cultivo de orquídeas epífitas, não são obrigatórios para esse gênero. É comum que esse tipo seja cultivado em vasos de plástico, que são capazes de reter a umidade do substrato por mais tempo.
Além disso, não há a necessidade de que ele seque completamente entre uma rega e outra. A frequência de irrigações deve ser suficiente para manter o substrato úmido, sem que fique encharcado.
De vez em quando, é recomendável efetuar uma rega mais caprichada, de modo que a água escoa pelo fundo do vaso em abundância. Desta forma, o substrato é lavado por completo, ficando livre de resíduos deixados pela adubação, que podem se acumular e causar queimaduras nas raízes desse tipo de orquídea, que é bastante sensível ao excesso de sais minerais.
Inclusive, a adubação do Paphiopedilum não precisa ser muito intensa, pois essa planta gosta de adubo, tanto o orgânico quanto o foliar. O recomendado é usar o orgânico a cada dois meses e o foliar a cada 15 dias. Também é importante que o substrato seja trocado num período entre 18 e 24 meses.
Em relação à luminosidade, os vasos devem ser guardados num ambiente sombreado, sem sol direto, mas também sem ser sombrio demais. Apesar de gostar muito de claridade, a orquídea sapatinho não tolera o sol diretamente, pois suas folhas se queimam facilmente.
Diferentemente da maioria, o Paphiopedilum não pode ser multiplicado por meio de propagação de seus meristemas. Consequentemente, os outros exemplares são frutos de reprodução por meio de sementes ou da divisão de touceiras provenientes de plantas coletadas da natureza.
Outra característica interessante dessa orquídea é a ausência de pseudobulbos, que são caules aéreos onde ficam armazenados os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento e reserva de água. Sua parte vegetativa é constituída apenas por folhas alongadas, que crescem sob a forma de leques, umas sobre as outras.
Assim, seu crescimento é simpodial, o que significa que ela vai emitindo novos leques de folhas, em várias frentes de desenvolvimento. É comum que os leques mais antigos, que já floresceram, percam suas folhas e desapareçam. Mas não sem antes produzir diversos novos brotos, perpetuando a touceira, que costuma crescer em ritmo acelerado.
- Época de floração: Variável
- Duração da floração: 30 dias (em média)
Onde as orquídeas Paphiopedilum podem ser encontradas?
As orquídeas Paphiopedilum são originárias do sudeste asiático. Elas podem ser encontradas em várias ilhas localizadas no Pacífico, em regiões de clima tropical.
Na Ásia Continental, essas plantas são nativas de países como Índia e China.
Embora seja uma orquídea cujas origens remontam à Ásia, a Paphiopedilum se adaptou muito bem ao clima brasileiro, tornando-se incrivelmente popular.
Harmoniz Orquídeas
Produzimos orquídeas, com muito amor e dedicação, pois queremos que todos acreditem na magia dessas plantas deslumbrantes e sintam os seus encantos invadindo o seu dia a dia.
Cada orquídea tem um charme especial e particular, por isso, cuidamos individualmente de cada uma. O resultado é o que nos motiva a continuar florindo diariamente.
Nós, da Harmoniz Orquídeas, somos felizes em incentivar nossos queridos clientes a viver essa experiência e a cuidar de uma linda flor, que alegra e faz enxergar o valor da natureza e o valor da vida.
Entre em contato conosco!
📱 WhatsApp: (11) 93491-3307