Classificação de orquídeas por habitat

17 de julho de 2023 0 Comments

Atualmente, com mais de 35.000 espécies e centenas de milhares de híbridos, as orquídeas precisam ser organizadas para que consigam ser identificadas facilmente e para que possam ser cuidadas corretamente, mesmo com suas diferentes particularidades.

Por isso, com o passar dos anos, os orquidófilos e botânicos começaram a classificar as orquídeas de várias maneiras. Algumas dessas classificações são extremamente simples e qualquer pessoa pode fazer, enquanto, em outros casos, são necessários estudos sobre a genética da planta.

Dentre as principais classificações está a por habitat de crescimento, ou seja, o lugar de sua origem, onde vive.

Tipos de orquídeas segundo o seu habitat

É possível separar as orquídeas em cinco tipos de acordo com o seu habitat natural:

  1. Epífitas (vivem em árvores)
  2. Terrestres (vivem em materiais orgânicos)
  3. Rupícolas (vivem sobre pedras)
  4. Saprófitas (vivem no subsolo e não possuem clorofila)
  5. Humícolas (vivem no subsolo e possuem clorofila)

Dentre essas cinco classificações, apenas três são utilizadas para o cultivo, as epífitas, terrestres e rupícolas (raramente).

1 – Orquídeas epífitas

As orquídeas epífitas, conhecidas também como aéreas, já que suas raízes ficam suspensas nas árvores, formam a grande maioria das orquídeas cultivadas atualmente.

Elas vivem agarradas a troncos e galhos de árvores, mas não são parasitas, já que são capazes de fazer fotossíntese, ou seja, seu próprio alimento. Essas orquídeas utilizam as árvores apenas como apoio, sem sugar a sua seiva e sem trazer qualquer dano às hospedeiras, e se beneficiam da baixa luminosidade, alta umidade e dos nutrientes disponíveis.

Dentre as principais espécies de orquídeas epífitas estão as dos gêneros:

· Phalaenopsis

· Vanda

· Catasetum

· Laelia

· Epidendrum

· Dendrobium

· Cattleya

É importante destacar que as orquídeas epífitas podem ser plantadas em árvores, mas não podem ser cultivadas no solo.

Uma dica muito simples para cuidar corretamente desse tipo de orquídea é olhar as suas raízes, que possuem uma estrutura esponjosa que ajuda a retirar água e umidade do ar, além de reter nutrientes.

Por isso, quando for regar a orquídea epífita, é importante verificar as cores de suas raízes:

· Se elas estiverem verdes, ainda não precisa ser regada;

· Caso estejam brancas ou cinzas, já está na hora de regar.

2 – Orquídeas terrestres

Também muito cultivadas, as orquídeas terrestres normalmente são plantas mais resistentes e recomendadas para cultivadores iniciantes. Elas crescem sobre o solo, onde fixam suas raízes e obtém os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não são todas as orquídeas terrestres que vivem apenas na terra, mais especificamente nas florestas. Elas nascem em restos de matérias orgânicas de outras plantas. Ou seja, elas sempre nascem em solos ricos em nutrientes.

As orquídeas terrestres apresentam uma grande variedade de formas e cores, o que promove um grande fascínio por parte dos orquidófilos. Algumas espécies, inclusive, apresentam raízes carnosas que possuem uma enorme quantidade de pelos absorventes.

Dentre as principais espécies de orquídeas terrestres estão as dos gêneros:

· Paphiopedilum (orquídea sapatinho)

· Arundina (orquídea bambu)

· Sobrália

· Phaius

· Bletia

· Phragmipedium

· Cymbidium

Uma curiosidade é que existe uma grande diversidade de orquídeas terrestres, mesmo elas sendo pouco comercializadas, já que muitas vezes são confundidas com plantas normais e não são consideradas bonitas para serem cultivadas.

E, ao contrário das epífitas, essas orquídeas não podem ser plantadas em árvores, mas podem ser cultivadas em vasos, desde que o substrato usado consiga reter umidade sem deixar as raízes encharcadas.

Além disso, é preciso ter cuidado com o espaço, pois as terrestres normalmente são de porte grande ou médio.

3 – Orquídeas rupícolas

Conhecidas também como litófitas e rupestres, as orquídeas rupícolas são pouco cultivadas, isso porque elas são plantas que crescem sobre matérias orgânicas que se juntam em rachaduras de rochas, formando touceiras compactas que cobrem pequenas áreas sobre as pedras.

Elas costumam perder pouca água, ser resistentes e ficar em pleno sol. Além disso, geralmente são muito pequenas, pois em seu habitat natural os nutrientes são escassos.

O principal gênero que possui algumas orquídeas rupícolas é o Hoffmannseggella (laelias).

Uma dica de cultivo é evitar que as raízes dessa planta fiquem expostas ao sol direto, porque isso pode queimá-las. No entanto, não é raro ver orquídeas desse tipo vivendo sobre rochas que atingem altas temperaturas e notar que o calor e a insolação não provocam grandes danos às raízes.

4 – Orquídeas saprófitas

As saprófitas são orquídeas muito raras e difíceis de serem encontradas e cultivadas, por isso são cobiçadas por muitos colecionadores.

Elas se alimentam de restos vegetais e de animais em decomposição, não possuem clorofila e não fazem fotossíntese.

A espécie representante deste grupo é nativa da Austrália, a Rhizanthella gardneri.

Porém, o termo saprófita vem trazendo muita discórdia entre os orquidófilos ao longo dos anos, pois muitos costumam classificar suas plantas como saprófitas, mesmo quando essas possuem clorofila e, portanto realizam fotossíntese, o que se caracteriza um erro em termos de terminologia biológica.

Outros orquidófilos, mais coerentes, usam a terminologia humícola, que biologicamente não traz nenhum erro de conceito, mas que mesmo assim não serve para designar algumas espécies de orquídeas, que não se encaixam muito bem nesta classificação.

5 – Orquídeas humícolas

As orquídeas humícolas são aquelas que se nutrem a partir de matéria orgânica em decomposição, mas que, ao contrário das saprófitas, possuem clorofila e realizam fotossíntese.

Então, à primeira vista, poderiam ser confundidas com orquídeas terrestres, mas a principal diferença está na forma radicular. As humícolas sempre apresentam raízes extremamente grossas e que se orientam, em geral, paralelamente ao solo, sempre encobertas pela camada de serrapileira das matas, não se aprofundando mais do que alguns poucos centímetros do solo, ao contrário das terrestres.

Harmoniz Orquídeas

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